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Campus Miracatu inicia aulas de curso técnico inédito no IFSP

Primeira turma iniciou as aulas nesta segunda-feira (28); formação técnica pode impulsionar economia local e fixar jovens no Vale do Ribeira

  • Publicado: Sexta, 01 de Agosto de 2025, 11h35
  • Última atualização em Sexta, 01 de Agosto de 2025, 11h43
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O Instituto Federal de São Paulo (IFSP) deu início, nesta segunda-feira (28), ao curso Técnico em Biotecnologia no Campus de Miracatu. Inédito na instituição, o curso é ofertado nas modalidades concomitante e subsequente ao ensino médio e conta com 40 vagas. Com duração de um ano e meio, a formação busca capacitar profissionais para atuar em setores estratégicos da economia e da ciência, atendendo demandas regionais e nacionais.

Localizado no Vale do Ribeira, Miracatu abriga uma população de pouco mais de 18 mil habitantes e se destaca pela extensa área de Mata Atlântica preservada. Com um PIB per capita de R$ 21.518,00 e IDH de 0,697, a economia do município é sustentada principalmente pela administração pública, agricultura, pecuária e comércio. No entanto, há um grande potencial de crescimento em segmentos como apicultura, piscicultura, bananicultura, fungicultura, produção de chá e bioeconomia — setores que se beneficiam diretamente da atuação de profissionais da biotecnologia.

“A proposta do curso é formar técnicos capazes de atuar tanto no campo quanto em laboratórios e indústrias, trazendo soluções sustentáveis e inovadoras para o desenvolvimento regional”, explica o diretor-geral do Campus, Luiz Felipe Martins. A formação multidisciplinar permite que os alunos trabalhem em indústrias farmacêuticas, alimentícias, agrícolas e cosméticas, além de laboratórios e instituições de pesquisa. O curso também abre portas para o ensino superior em áreas como Biomedicina, Engenharia Ambiental, Agronomia e Ciências Biológicas.

Em Miracatu, o técnico em Biotecnologia pode gerir o patrimônio natural da Mata Atlântica para impulsionar o desenvolvimento sustentável. “Os novos profissionais poderão criar novos negócios e produzir bioinsumos para o setor agropecuário, como biofertilizantes, promotores de crescimento, biodefensivos e inoculantes biológicos”, destaca Luiz. Segundo ele, é possível, por exemplo, desenvolver biodefensivos específicos para a bananicultura local, protegendo as plantações e reduzindo o impacto ambiental. “Essas inovações não apenas geram riqueza e empregos, mas também incentivam a permanência da população jovem na região”, diz.

Durante a aula inaugural, os estudantes participaram de palestras com professores e convidados, que destacaram as inúmeras aplicações da biotecnologia, especialmente no contexto local. “O futuro dessa iniciativa promete ser um passo importante para o crescimento sustentável de toda a região”, finaliza o diretor-geral do campus.

 

 

 

 

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