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Reitor participa do Festival Indígena Arandu em Birigui

Em sua terceira edição, o festival é oportunidade de dar voz aos povos indígenas

  • Publicado: Terça, 19 de Abril de 2022, 18h55
  • Última atualização em Segunda, 25 de Abril de 2022, 09h33

Na manhã desta terça-feira (19), o reitor do IFSP, Silmário dos Santos, acompanhado dos pró-reitores Gabriela Arduino (PRX) e Carlos Eduardo Procópio (PRE), esteve no Câmpus Birigui para participar do Festival Indígena Arandu.  

Em sua 3º edição, o Arandu 2022 traz as “Vidas Indígenas no século 21” como tema. Organizado pela Comissão Etno Birigui, o evento reúne representantes indígenas e não-indígenas engajados no diálogo transdisciplinar em prol do desenvolvimento de conhecimentos afirmativos sobre os povos indígenas. Durante sua participação na abertura do evento, Silmário afirmou que o papel do IFSP é dar voz aos povos indígenas, os quais, segundo ele, fazem parte do Instituto, estando presentes não só no Câmpus Birigui como também em diversos outros câmpus. 

O Arandu, desde a sua criação, vem sendo pensado como um festival em que o protagonismo é indígena. À frente da Comissão Etno, Elisandra Pereira explica que o papel dessa Comissão é organizar um festival sintonizado com as discussões que são feitas com os indígenas — há, inclusive, sete indígenas na Comissão. Ela também reafirma o que já foi dito pelo reitor, que o Arandu é a oportunidade para o IFSP dar voz a esses povos. 

Elizandra ressalta ainda que os indígenas trazem para o festival sua dança e seu artesanato, mas trazem principalmente fala, conhecimento, luta e resgate histórico. Presente no Arandu 2022, o cacique da Aldeia Icatu, Ronaldo Iaiaiti (Kaigang), acredita que o evento contribui para manter viva a cultura e as raízes indígenas que se perdem um pouco a cada dia.  

Para Samuel Honório, comunicador da Articulação dos Povos Indígenas (Arpin-Sudeste), que participa do festival pela segunda vez, o Arandu tem um significado muito importante, o de desconstruir preconceitos existentes em relação aos povos indígenas. “A partir do momento que você traz um evento tão importante como esse para uma instituição federal, você está formando pessoas, e a partir do momento que você traz conhecimento para as pessoas você desconstrói preconceitos”, reflete. 

Neste ano, além das já tradicionais rodas de conversa, o evento trouxe o conceito de ludicidade. Segundo Elizandra, foram feitas pesquisas sobre brincadeiras indígenas, e algumas delas foram desenvolvidas durante o festival. 

Homenagem  A edição deste ano do evento homenageia o Cacique Juruna (Povo Xavante), responsável por levar ao conhecimento de todo o país a real situação em que o povo indígena vivia, denunciando os abusos sofridos. Em 23 de março de 1983, Juruna criou a Comissão Permanente do Índio no Congresso Nacional — o início da atual Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara —, além de atuar junto às comunidades e instituições de proteção dos povos indígenas do Brasil. 

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