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V Conemac: oficinas possibilitaram vivências e capacitação em diferentes áreas do conhecimento

Os participantes da 5ª edição do Congresso de Extensão e Mostra de Arte e Cultura do IFSP (Conemac), realizado de 27 a 29 de novembro, no Câmpus Barretos, tinham um desafio: escolher as atividades em meio a uma ampla e diversificada programação.

  • Publicado: Terça, 04 de Dezembro de 2018, 14h51
  • Última atualização em Segunda, 18 de Fevereiro de 2019, 08h04
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Para facilitar o deslocamento e servir de direcionamento para os mais de 1300 congressistas, foi criado um mapa das edificações que receberam, simbolicamente, os nomes de cientistas mulheres em oito diferentes espaços – Bertha Lutz, Grace Hopper, Hedy Lamarr, Jane Goodall, Mamie Phipps Clark, Nise da Silveira, Patricia Bath e Valentina Tereshkova. Clique aqui para conhecer uma breve trajetória das homenageadas.

Esses espaços fizeram jus à homenagem, abrigando muitas atividades, como mesas-redondas, palestras, apresentações de trabalhos científicos, sessões de pôsteres, manifestações artísticas, atividades formativas, competições e feira solidária. Mas foi a programação das 31 oficinas que chamou mais a atenção da comunidade externa, permitindo uma capacitação ou aperfeiçoamento gratuito e de qualidade em diferentes áreas temáticas.

Das danças pernambucanas à lógica de programação com o Scratch, da fabricação de sabão artesanal às bonecas tradicionais da cultura afro-brasileira, da elaboração de textos jornalísticos aos pequenos reparos domésticos, as oficinas oportunizaram a aprendizagem aberta e dinâmica, por meio da troca de experiências e da construção de conhecimentos.

Danças pernambucanas

Os participantes do Conemac tiveram a oportunidade de presenciar o espetáculo apresentado pelo professor Black Escobar e seus alunos, no encerramento do evento. Mas um grupo ainda mais privilegiado pode participar da oficina de danças pernambucanas oferecido pelo professor do IFSP e consagrado artista e produtor cultural. A ideia foi trazer para o evento as técnicas do frevo, xaxado, forró, baião e ciranda, aliando o tradicional figurino à criação de uma coreografia em homenagem a Pernambuco. O estudante Roger Daniel Ferreira, do Câmpus Barretos, escolheu a oficina para aproveitar dois prazeres, a dança e a oportunidade de conhecer outra cultura.

 

Pequenos reparos domésticos

A equipe do professor Devair Rios Garcia e Milton Cézar de Brito, do Câmpus Votuporanga, levou para o evento um conjunto de informações para empoderar as mulheres no ambiente doméstico, sendo capazes de realizar consertos e manutenção, como trocar uma tomada, consertar um chuveiro, reparar um encanamento. A ação faz parte do programa “Mulheres do IFSP” – que rendeu o curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) “Manutenção, mulheres em ação”, que capacita 23 mulheres em habilidades como reparos hidráulicos, elétricos, pintura, revestimento, além de aulas de artes e empreendedorismo. A ideia é capacitar para a independência pessoal e, quem sabe, para a abertura de seus próprios negócios, individualmente ou em cooperativa.   

Musicalização infantil para educadores

E de repente, um grupo de crianças com uniformes amarelos se mistura ao público do Conemac, com alegria e entusiasmo, para participar da oficina ofertada pelo professor Felipe Moraes, do Câmpus Barretos. A ideia foi demostrar para os educadores como é possível utilizar a musicalização infantil, não com o objetivo de formar músicos e instrumentistas, mas sim como recurso lúdico que pode auxiliar na aprendizagem. Essa foi a primeira vez que o professor ministrou a oficina e o modelo deu tão certo que já pensa em criar um curso especial para formação de educadores, podendo ser no futuro ofertado na modalidade FIC. Em sua avaliação, seria uma ótima oportunidade de capacitação e de interação com a comunidade.

Turbante 

 Michela Silva é vice-presidente do Conselho de Igualdade Racial de Barretos e trouxe para o evento a tradição do uso de turbante e seus significados. Muito além de um acessório de moda, o turbante é usado como símbolo da cultura negra, como ato de resistência, empoderamento e proteção. Ela explicou que o retorno desse uso é uma forma de resgate e reafirmação da cultura e um ato político. Seria uma maneira de dizer: “Nós estamos aqui, queremos ser vistos, ouvidos e representados”. A história desse símbolo atraiu a atenção da estudante Gabrielly Fagundes da Silva, do Câmpus São Miguel Paulista, que participou da oficina para aprender os diferentes significados e representações do ato de usar o turbante. “Eu sou negra e gosto de conhecer mais sobre minha cultura”, enalteceu.

 

 

Doces e Licores Caseiros 

 A professora Mirian Cristina Maretti, do Câmpus Barretos, ofertou uma das oficinas com maior procura entre os participantes. A ideia foi apostar no simples, no fazer em casa, no resgate da tradição de doces caseiros e licores de frutas, plantas medicinais e espeçarias, como faziam nossos avós. A oficina foi um complemento da disciplina que ministra na cozinha/laboratório do câmpus “Processamento de vegetais”. Como resultado, além do aprendizado, 9 tipos de doces e 12 tipos de licores foram aprovados na degustação.

 

Grafite

Uma parede branca, muitas tintas coloridas e uma atividade inspiradora e libertária. Esse foi o convite do estudante e grafiteiro Marcelo Lourenço, responsável pela oficina de grafite, que privilegiou a prática e a participação dos estudantes de vários câmpus para deixar a marca IFSP registrada como arte coletiva. Por um bom tempo, a comunidade do Câmpus Barretos olhará o grafite e se lembrará da realização, com êxito, da 5ª edição do Conemac.

 

Confira aqui a galeria de fotos.

 

 

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