Lua Branca

Lua Branca - Chiquinha Gonzaga. Projeto Prática de Conjunto de MPB 2022 

André Garcia Corrêa, Sofia dos Guimarães Azevedo, Larissa Thomaz de Souza (Câmpus São Carlos)

 Lua Branca

 O vídeo a seguir é uma das músicas trabalhadas no na edição 2022 do Projeto de Prática de Conjunto de MPB. As diferentes vozes foram gravadas individualmente a partir do aprendizado das edições anteriores do projeto que tiveram de ser completamente virtuais por conta da pandemia. Mas a música também integra o repertório atual de apresentações presenciais do grupo. A escolha da autora, Chiquinha Gonzaga, se deu por ter sido uma mulher desbravadora até para os parâmetros atuais de empoderamento feminino. Descendente de escravos, lutou pelos direitos autorais dos músicos quando suas obras foram tocadas na Europa sem que os devidos créditos lhe fossem dados.

Sexy Yemanjá

Sexy Iemanjá: Música de Pepeu Gomes interpretada pelo Coletivo de Música AfroIF (IFSP - Câmpus Hortolândia)

 Sexy Yemanjá

 O Coletivo de Música AfroIF é formado por estudantes, ex-estudantes e servidores do IFSP Hortolândia, e conta com a parceria de artistas da região. Seu objetivo é promover, por meio de vídeos, encontros, apresentações, pesquisa de repertório e discussões, a valorização das culturas musicais afro-brasileiras, colaborando à reparação do apagamento das matrizes culturais africanas e afro-religiosas no Brasil. O grupo é aberto a quem deseja participar e se alinha às lutas antirracista, decolonial, antissexista e anticapacitista, com ênfase na promoção da participação igualitária das mulheres nas culturas percussivas afro-brasileiras. O vídeo gravado pelo Coletivo para o VI CONEMAC, apresentando a música Sexy Iemanjá, de Pepeu Gomes, inicia com uma provocação, problematizando o racismo religioso e o apagamento das referências culturais afro-religiosas na indústria cultural, nas últimas décadas. A música faz referência à cultura dos orixás, divindades cultuadas pelos povos de língua iorubá da região da Nigéria na África Ocidental, também presentes nas culturas religiosas afro-atlânticas, e mescla as bases rítmicas do “baião”, ritmo afro-brasileiro, do “reggae”, ritmo afro-jamaicano, e da “rumba”, ritmo afro-cubano, utilizando instrumentos próprios dessas manifestações. 14 membros do Coletivo participaram do vídeo.

RevolucionArte

Christian Tadeu Gilioti, João Vitor Campos Silva, Eduardo Moraes de Oliveira (Câmpus Barretos)

RevolucionArte

“A Revolução é uma Arte” - disse um homem que dedicou sua vida e sua obra ao fim da exploração dos seres humanos pelos próprios seres humanos... O musical “Revolucionarte”, por certo, tem parte com este projeto histórico de humanidade. No ápice da pandemia - catástrofe civilizatória que tirou a vida de mais de 650 mil brasileiros – estudantes e proletários (todos artistas!) da cidade de Barretos-SP se uniram em busca de algum respiro. Afinal: O que é educação? O que é arte? O que é direito humano? Luta…

O toque do Ijexá

Coletivo de Música AfroIF apresenta: O toque do Ijexá  (Câmpus Hortolândia)

O toque do Ijexá

O Coletivo de Música AfroIF é formado por estudantes, ex-estudantes e servidores do IFSP Hortolândia, e conta com a parceria de artistas da região. Seu objetivo é promover, por meio de vídeos, encontros, apresentações, pesquisa de repertório e discussões, a valorização das culturas musicais afro-brasileiras, colaborando à reparação do apagamento das matrizes culturais africanas e afro-religiosas no Brasil. O grupo é aberto a quem deseja participar e se alinha às lutas antirracista, decolonial, antissexista e anticapacitista, com ênfase na promoção da participação igualitária das mulheres nas culturas percussivas afro-brasileiras. O vídeo gravado pelo Coletivo para o VI CONEMAC aborda os elementos históricos e culturais do ritmo “Ijexá”, ritmo de matriz afro-religiosa presente nos terreiros, em composições de MPB e em manifestações de rua como o afoxé e o maracatu nação. Além disso, apresenta os instrumentos comumente utilizados nestas manifestações e as células rítmicas executadas por cada um, e encerra com uma composição musical própria, acompanhada de dança, que revisita os elementos explicados previamente, chamando a atenção para o problema do racismo religioso e do apagamento das matrizes afro-religiosas na música brasileira. 14 membros do Coletivo, entre servidores, estudantes e artistas convidadas, participaram do vídeo.

Contando Histórias de Vidas : Reportagens de Cursinhos Populares

Câmpus São Miguel Paulista

Chico Mendes: Ativismo e Educação

Cursinhos Populares de SP: Maria Firmina dos Reis

Cursinhos Populares de SP:EACH-USP

Situações envolvendo violência (roubo, morte, tráfico, exploração sexual) são temas recorrentes e predominantes quando a periferia é retratada na mídia. O público jovem e negro é o que mais sofre as consequências desse destaque. Como contraponto, este projeto de atividade de extensão busca, por meio do gênero reportagem literária, explorar as potencialidades de jovens moradores na zona leste de São Paulo, mais especificamente na região de São Miguel Paulista, a partir da hipótese de que jovens envolvidos em situações positivas em regiões periféricas parecem sofrer uma invisibilidade midiática. Diante dessa problemática, em uma articulação câmpus-comunidade, a proposta foi a realização de reportagens, com viés literário, junto a jovens estudantes, que buscam melhorias para eles e para o local ondem vivem. Em parcerias com cursinhos populares, foram produzidas reportagens divulgadas em meios digitais institucionais e externos. Os cursinhos Chico Mendes, Maria Firmina dos Reis e  EACH- USP foram retratados por meio de depoimentos de gestores, docentes, discentes e egressos. 

Contando Histórias de Vidas : Reportagens de Jovens da Periferia de São Paulo

Câmpus São Miguel Paulista

 O objetivo principal do trabalho é dar visibilidade a jovens moradores da periferia da capital paulista, de modo a contribuir para uma representação positiva sobre esse público. Muitas vezes retratado de forma negativa pela mídia, a proposta apresenta outra realidade: jovens que lutam diariamente para realizar seus sonhos vencendo adversidades que se tornaram ainda mais evidentes no período da pandemia. Os dois vídeos com depoimentos de jovens estudantes da periferia: “Adolescentes e seus desafios” e “Jovens, universidade e trabalho” retratam de forma especial como a Educação foi impactada no início do estado pandêmico vivido em 2020. Os depoimentos foram oferecidos por estudantes do câmpus São Miguel Paulista e de instituições externas de ensino, selecionadas a partir um questionário em formato de formulário eletrônico enviado por WhatsApp a grupos de estudantes da região da Zona Leste e da divisa entre a cidade de Guarulhos e o bairro paulistano São Miguel Paulista.  Com cerca de 30 respostas, foi possível identificar personagens que representassem jovens em situação de vulnerabilidade, em fase escolar, ou recém-formados. Os personagens foram convidados a gravar seus depoimentos em áudio e vídeo para a produção das reportagens.   O resultado é fruto do empenho de estudantes do IFSP. 

 Contando Histórias de Vida: Adolescentes e seus desafios

Contando Histórias de Vida: Jovens, universidade e trabalho

Repandeginada Famialia: lição para a vida

Marcelo Ohta

O vídeo apresenta a história (fictícia) de uma família que, diante da crise gerada pela pandemia da Covid-19 dadas diversas perdas impostas, percebeu e obteve aprendizados e mudanças positivas e significativas para sua vida. Durante a pandemia (que ainda não acabou) foi colocada a questão de se a humanidade sairia melhor para a pós-pandemia... de modo geral parece que a resposta é negativa, haja vista, em especial, a atual guerra entre Ucrânia e Rússia. Que bom seria se cada um de nós aprendesse algo positivo e significativo (como a valorização da vida, dos relacionamentos humanos, da natureza) colocando-o em prática; dessa forma, as famílias e outros coletivos (que muitas vezes se veem em conflitos infindáveis devido a polarizações) ganhariam em integração e colaboração; chegando-se, por que não, à inclusão e coesão social e à união em nível de países e de mundo. É disso que depende a promoção dos direitos humanos, universais (para todos) e, ao mesmo tempo, locais, com consideração da diversidade cultural e humana. As desigualdades e desequilíbrios estruturais foram expostos pela pandemia, e sua manifestação em grau crescente precisa ser enfrentada e revertida, pelo bem e futuro da vida dos seres humanos e do nosso planeta

Repandeginada Famialia: lição para vida