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Conict: Alunos do IFSP apresentam pesquisas de iniciação científica e tecnológica

Avaliador do CNPq elogia nível elevado e metodologias inovadoras dos trabalhos.

  • Publicado: Quarta, 12 de Dezembro de 2018, 20h12
  • Última atualização em Sexta, 14 de Dezembro de 2018, 12h48
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A qualidade dos trabalhos que estão sendo apresentados durante o 9° Conict tem chamado a atenção de participantes e convidados do evento. A aplicabilidade e o emprego de metodologias inéditas e inovadoras foram alguns dos pontos destacados pelo professor Auro Aparecido Mendes, membro do comitê externo de avaliação do CNPq. “Os trabalhos me chamaram a atenção do ponto de vista ambiental, cultural e tecnológico. Percebi também o uso de referenciais teóricos atualizados. São pesquisas que despertam o interesse para políticas públicas que podem ser adotados por municípios; são inovações tecnológicas que podem ser usadas por grandes empresas; além de trabalhos que trazem uma contribuição para o ensino, apresentando metodologias que proporcionam uma melhor interação entre o aluno e o material didático, por exemplo”.

Entre os exemplos de projetos de inovação citados pelo professor Auro está o de Maria Carolina Garcia Silva, concluinte do curso de Tecnologia em Biocombustíveis do Câmpus Matão.  Ela e sua orientadora, a professora Márcia Luíza Rizzatto, desenvolveram um projeto financiado pelo CNPq através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT), que visa otimizar a produção de etanol.

“Eu comparei dois tipos de microrganismos: a bactéria saccharomyces cerevisiae, amplamente utilizada na indústria, e a bactéria zymomonas mobilis, ainda não utilizada na indústria para fins de fermentação, e constatei que a zymomonas possui potencial fermentativo e pode ser utilizada na produção do etanol. O intuito com isso é aumentar a produção, sem precisar aumentar a quantidade de cana plantada”, contou a jovem pesquisadora. Este projeto será o tema do seu trabalho de conclusão de curso, o qual defenderá em fevereiro de 2019. Ela espera que a pesquisa seja aplicada pela indústria e abra para ela as portas do mercado de trabalho.

Claudemir Claudino Alves, professor de mecânica do Câmpus Guarulhos, apresentou um protótipo de inovação social, a Bengala para Deficientes Visuais, projeto que desenvolve juntamente com alunos do Curso Técnico Integrado em Mecatrônica; Curso Técnico Concomitante em Automação Industrial e do curso de Engenharia de Automação e Controle. De acordo com o professor, que também é membro do  Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne), mais do que criar um equipamento com preço acessível, o projeto busca promover a inclusão e o respeito pelo outro.

“Nós temos no Câmpus Guarulhos dois alunos com deficiência visual e o projeto foi tanto uma forma de desenvolver um equipamento que ajudasse no dia-a-dia deles quanto de fazer com que os alunos videntes passassem a ver o cego, a compreender suas necessidades e respeita-los. Participaram da pesquisa outros dez deficientes visuais, membros da Associação de Deficientes Visuais de Guarulhos (ADEVIG). Eles contaram os problemas que tinham com o uso de bengalas comuns e nós procuramos solucioná-los. O equipamento que desenvolvemos é mais leve e resistente, feito de alumínio, elástico e nylon. Fizemos parceria com sete empresas que irá nos doar esse material e no próximo semestre iremos produzir 30 bengalas e doá-las para a ADEVIG. Nossa intenção é ampliar o projeto e a partir de um levantamento feito pelo Napne atender a todos os deficientes visuais do IFSP e quem sabe futuramente de outros institutos”, disse Claudemir.

Programação

Hoje aconteceram diversas reuniões de trabalho, como a dos pesquisadores das Ciências Humanas e Educação; dos Coordenadores de Pesquisa e Coordenadores de Pós-Graduação; além da reunião para discutir a fundação do Diretório Central dos Estudantes. Também foram realizados diversos minicursos e oficinas. A apresentação do Ciência em Show, grupo que busca ensinar e comunicar a ciência de maneira descomplicada e descontraída, arrancou risos e causou euforia na plateia de jovens cientistas do IFSP. A programação do dia foi encerrada com a palestra “Tecnologia Avançada em Stringbox para Sistemas Fotovoltaicos, ministrada pelo engenheiro Paulo Campolim.

As apresentações de trabalhos em forma de comunicação oral e pôster seguem durante esta quinta-feira (13), terceiro e último dia do evento. A programação contará ainda com a palestra “Arduíno e Internet das Coisas”, que será ministrada pela aluna de pós-graduação do IFSP Gedeane Gomes da Silva Kenshima.

Clique aqui e acesse o álbum com as fotos do 2º dia do Conict.

 

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