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IFSP mantém assistência estudantil mesmo com redução de 18% no orçamento para 2021

Reitoria e diretores-gerais propõem programação orçamentária com objetivo de preservar assistência estudantil

  • Publicado: Sexta, 07 de Agosto de 2020, 17h29
  • Última atualização em Quarta, 12 de Agosto de 2020, 11h29
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No ano de 2020 o orçamento do IFSP já foi 3% menor que em 2019, agora o MEC anunciou uma redução de 18% no orçamento das Instituições Federais de Ensino para o ano de 2021 em relação ao orçamento de 2020.

O IFSP recebeu a informação dos limites orçamentários do Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA) ontem, dia 06 de agosto, devendo enviar sua programação orçamentária para o MEC até às 12h do dia seguinte, 7 de agosto, por meio do Sistema Integrado de Planejamento e orçamento do Governo Federal (SIOP).

Assim, a equipe da Pró-reitoria de Administração realizou cálculos e simulações durante a noite, apresentando possibilidades ao reitor Eduardo Modena.

A reitoria convocou emergencialmente reunião com o Colégio de Dirigentes e o GT de Orçamento e apresentou a proposta de garantir a assistência estudantil, adequando demais gastos, além de buscar alternativas junto aos parlamentares.

Assim, o reitor Eduardo Modena e o pró-reitor de Administração Silmário Batista defenderam uma ampliação de 719 mil reais na assistência estudantil, considerando também os impactos da Pandemia, levando a assistência estudantil a 22 milhões e 275 mil reais, o que para ser feito depende de uma redução de cerca 22% nos demais gastos da instituição. Ou seja, diante do anúncio do MEC de uma redução de 18% no orçamento para 2021, para não prejudicar a assistência estudantil, é preciso que se compense com uma redução ainda maior nos demais gastos, a qual deve chegar a 22%.

Os diretores-gerais e os membros do GT de orçamento apoiaram a proposta, evidentemente preocupados com a manutenção das atividades do IFSP, mas sensíveis à importância da assistência estudantil para permanência e desenvolvimento dos estudantes.

O reitor Eduardo Modena destacou que este é, sim, um novo e enorme desafio, uma limitação que traz grande impacto para o custeio dos câmpus, mas também para ações de capacitação, pesquisa, extensão, eventos, etc. Uma redução de  cerca de 22% vai muito além de limitar novas ações, ameaça mesmo as já em curso. Mas, por ora, era o melhor a fazer, dada a necessidade de envio da programação orçamentária do IFSP e a opção de garantir a assistência estudantil.

O pró-reitor Silmário Batista informou que, de imediato, a reitoria atuará em duas frentes: a busca por ajustes internos, por renegociação de contratos, o esforço conjunto com a comunidade para economias de custeio que permitam a sobrevivência da instituição, o suporte aos câmpus para adequação de seu orçamento, para que, de maneira equânime, os câmpus enfrentem mais esse desafio e, em paralelo, a defesa da revisão dessa situação, buscando, juntamente com o Conif, o Congresso Nacional.

A importância da união da comunidade, servidores e alunos, para que, juntos, o IFSP supere mais esse desafio, foi destacada por Silmário,  informando que já iniciou, juntamente com os diretores-gerais, contatos com parlamentares, articulação de uma base de apoio no Congresso, para tentar poupar os orçamentos de custeio dos câmpus que vêm tendo acentuada redução desde 2016.

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