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Curso de extensão de São Miguel promove a ressocialização por meio da expressão artística

O curso “Buscando nossas histórias nas artes” foi ministrado para 20 reeducandas do Centro de Progressão Penitenciária Feminino de São Miguel Paulista.

  • Publicado: Quarta, 11 de Setembro de 2019, 15h08
  • Última atualização em Quinta, 12 de Setembro de 2019, 07h57
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O curso de extensão “Buscando nossas histórias nas artes”, encabeçado pelos professores Mayara Fior (Audiovisual); Leonardo Carvalho (Sociologia) e Hélio Rios (Filosofia), do Câmpus São Miguel Paulista, promoveu uma série de ações de ressocialização para 20 reeducandas do Centro de Progressão Penitenciária Feminino (CPP) de São Miguel Paulista.

O curso, que teve duração de 4 meses, foi encerrado em julho, mas já tem reedição prevista para o próximo ano. Durante os encontros, as participantes tiveram aulas teóricas e práticas sobre diversos tipos de artes e formas de expressão, desde as artes plásticas até o canto, a dança e a fotografia, que foi o suporte escolhido para elas se expressarem no trabalho final. 

De acordo com a professora Mayara Fior, um dos principais objetivos do curso era fazer com que as participantes se sentissem novamente como seres ativos e não como pessoas excluídas, à margem da sociedade. Nesse sentido, segundo ela, o curso atingiu plenamente o seu objetivo, conseguindo que as alunas do curso se reconectassem com sua própria identidade e história, permitindo-as reconstruir a forma como gostariam de se enxergar e que os outros as enxergassem.

“Além disso, esse contato no Instituto com pessoas externas ao Centro de Progressão Penitenciária auxilia na ressocialização e quebra de bloqueios. Já para os alunos do câmpus essa vivência é rica, uma vez que percebem que, apesar de tudo, elas são seres humanos que tem seus sentimentos e nuances, o que contribui para uma quebra de barreiras de preconceitos, e daquele estigma imposto pela sociedade”, contou a professora.

Mayara acrescentou que a garantia de ressocialização e reinserção social de presos só é garantida com a aceitação da comunidade, por isso é tão importante essa interação que acontece em uma iniciativa como essa. De acordo com a professora, diversos servidores e alunos do Curso Técnico Integrado em Produção de Áudio e Vídeo do Câmpus São Miguel Paulista estiveram envolvidos com o curso de extensão. A comunidade externa também colaborou com atividade, a exemplo do Coletivo Leste Negra, que ministrou uma oficina de Ciranda. Também participaram agentes da Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria de Cultura de São Paulo.

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